Já foste os três:
O meu –melhor- amigo.
Enquanto a língua batia
E os braços arfavam,
Os sonhos da criança eram os mesmos
-- E outros
Mas eram todos nossos.
Já foste os dois:
O meu- amigo.
Enquanto a carapaça de preconceitos
E a existência de problemas
Atingia-nos num degradê quase comum de
sentimentos
O bater do coração acalmava os sentidos
Aqui dentro.
Já foste um:
O meu.
Enquanto sonhava alto lá daquela montanha
Éramos um só
Pois numa dança da língua já se falava
O seu sorriso apimentado,
Seu pé e sua cabeça.
Saudades.
Será que um dia a gente recomeça?
Lindo, Linda
ResponderExcluirObrigada, volte sempre!
ResponderExcluirLindo, Tina!
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